Arn Thun, um empresário dinamarquês, adquiriu o terreno da Casa de Pedra para iniciar a procura por minério de ferro baseada em técnincas rudimentares
Inicia-se a extração de minério na Casa de Pedra, situada em Congonhas (MG).
O presidente Getúlio Vargas assina, no dia 9 de abril, o decreto para a criação da Companhia Siderurgica Nacional.
A mina Casa de Pedra é estatizada e incorporada a CSN, que buscava auto-suficiencia em minério de ferro para a companhia.
O complexo portuário Sepetiba é inaugurado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Seu primeiro projeto foi a implementação de um terminal de carvão para atender às necessidades da Usina Presidente Vargas (UVP).
A CSN é privatizada
A CSN arrenda o terminal portuário Sepetiba por um período de 25 anos, com a possibilidade de renovação do contrato por 25 anos adicionais.
É fundada a Nacional Minérios S.A. (Namisa), uma subsidiária exclusiva da CSN, para comercializar o minério de ferro no mercado estrangeiro.
A Namisa adquire a Companhia Fomento Mineral (CFM) e começa a vender minério de ferro no exterior.
Em julho, a CSN incorpora as operações da Namisa. Em dezembro, a CSN vende 40% das ações da Namisa para um consórcio asiático.
É concluído o projeto de expansão do TECAR, cuja capacidade de exportação anual aumenta para 45Mt de minério.
A Diretoria Executiva da CSN aprova o estabelecimento de uma aliança estratégica com o consórcio asiático JKTC, composto por empresas japonesas, coreanas e taiwanesas.
Em 2015, a CSN conclui a combinação de seus negócios de mineração com o consórcio asiático do qual já era sócia na Namisa. Forma-se, neste mesmo ano, a CSN Mineração, que inclui minas e respectivos ativos de Casa de Pedra, Engenho e Pires, direito de operar o terminal portuário TECAR e 18,63% de ações da MSR Logística S.A.
Em 11 de maio de 2017, a controlada da Companhia, CSN Mining Holding SLU, constituiu a CSN Mining Portugal Unipessoal Lda., sendo titular de 100% de seu capital social. E em 12 de julho de 2017, a Companhia adquiriu de sua acionista controladora, a CSN, a totalidade das ações da CGPAR Construção Pesada S.A. (“CGPAR”). Posteriormente, em 31 de agosto de 2017, foi aprovada a incorporação da CGPAR pela Companhia, extinguindo sua existência.
Em 2020 100% dos nossos processos viraram independentes do uso da barragem de rejeitos. Em outra frente, o ano de 2020 marcou também o final do processo de descaracterização da nossa primeira Barragem de Rejeitos, a Barragem B5.
Em 17 de fevereiro de 2021, a Companhia abriu seu capital, realizando Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias, em mercado de balcão não organizado no Brasil, tendo como resultado final da Oferta a distribuição primária de 161.189.078 novas ações; e a distribuição secundária de 422.961.066 ações detidas pelas acionistas Companhia Siderúrgica Nacional. Ofertadas a um preço por ação de R$8,50, totalizando um volume de R$4.965.276.224,00.
A CSN Mineração S.A., principal controlada da CSN no setor, é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil e está entre as cinco mais competitivas no mercado transoceânico.
Com reservas certificadas em mais de 3 bilhões de toneladas de acordo com Joint Ore Reserves Committee (JORC), a empresa detém as minas de Casa de Pedra e do Engenho, o complexo de beneficiamento do Pires, participação na ferrovia MRS e terminal cativo para exportação de minério de ferro no Porto de Itaguaí (TECAR).
A operação integrada e os seus ativos de alto valor permitem que a CSN Mineração seja uma das empresas mais eficientes no setor, com um posicionamento de destaque em custo e qualidade.
Mineração de ferro mais antiga em operação no Brasil, Casa de Pedra detém mais de 6 bilhões de toneladas em recursos e 3 bilhões de toneladas em reservas (certificação NOWDEN, 2014).
O minério é lavrado em quatro corpos e segue para eneficiamento na Planta Central (rota úmida) ou nas Plantas Móveis (rota seca), localizadas próximas às áreas de extração.
Casa de Pedra possui atualmente uma capacidade de produção de 30 milhões de toneladas por ano. Os produtos resultantes do processo de beneficiamento são: granulado, sinter feed e pellet feed.
O escoamento do minério é realizado para o Porto de Itaguaí (TECAR) através de terminais ferroviários localizados em Casa de Pedra e no Complexo do Pires.
A Mina do Engenho é vizinha de Casa de Pedra e tem reservas calculadas em 300 milhões de toneladas de minério (certificação SNOWDEN, 2014).
O Pires possui um complexo de beneficiamento dotado de unidade de britagem e peneiramento (ITM), planta de classificação e concentração espiral (ITFG) e planta de concentração magnética de alta intensidade (CMAI).
O Pires atualmente produz granulado, sinter feed e concentrado. O minério é escoado via terminal ferroviário localizado no próprio Complexo.
Com operações ferroviárias nas regiões de MG, RJ e SP, a MRS é uma concessionária que opera mais de 170 milhões de toneladas de cargas por ano. A CSN detém 18,63% da participação no grupo controlador.
O minério de ferro destinado à exportação é transportado pela MRS desde nossas minas no estado de Minas Gerais até o Porto de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro.
No mercado doméstico, a ferrovia também é a principal fonte de escoamento dos produtos, possibilitando o atendimento de usinas siderúrgicas localizadas em toda a região Sudeste do Brasil.
O TECAR, localizado no Porto de Itaguaí, é o terminal portuário administrado pela CSN Mineração interligado à MRS com capacidade de exportação superior a 42 milhões de toneladas de minério de ferro anual no berço 102.
O terminal possui também a capacidade para realizar descarga de até 3,5 milhões toneladas por ano de redutores no berço 101 e ainda a versatilidade de operações de outros granéis por meio do berço 202.